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27.3.06
  Fomento do risco
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Eu pensava que a vulnerabilidade dos políticos à opinião pública expressa em maiorias, em inquéritos ou manifestações de rua era uma característica das sociedades democráticas.
 
21.3.06
  Intimidações
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Manuel Ribeiro, economista e engraçado de cervejaria.
Uma crónica alarve que finge não acreditar naquilo em que deveras crê.
 
19.3.06
  Aos murros nos larilas
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Isabel Stilwell, directora da revista Notícias Magazine, mulher moderna, sofisticada, civilizada, chiquissima, poderá fingir que não sabe o que se passa na última página da sua revista? Será que a coberto do título "Provocações" se pode a cada semana dizer as maiores barbaridades que ninguém leva a mal? Será aquele economista uma pessoa civilizada como a Isabel parece ser, mas que está apenas ser irónico? Parece-me que se trata antes de um alarve de cervejaria que a brincar, a brincar, vai deixando ditas estas enormidades.
Não estava a brincar a criançada que executou a Gisberta? Será que a deixaram a ganir ou já estava morta?
 
8.3.06
  A Ceifeira de Álvaro Cunhal
outs


Porque havia de perder o meu e o seu tempo a olhar para uma entrevista a um "Senhor do Norte" numa revista medíocre chamada NS que sai com o DN? Acho que o que me chamou a atenção neste texto de Nuno Passos, com fotografia de Hugo Delgado, foi "A Ceifeira" de Álvaro Cunhal, a encher-se de pó, como um troféu, na parede de um burguês endinheirado e com quadros por desembrulhar, uma disfunção prosaica mas com uma significação tão óbvia ao nível simbólico que de alguma forma me entristeceu.
Não há muitos anos andavam intelectuais em destacamentos do COPCON a prender fascistas como este em apartamentos na Foz, mas até eu acredito que esse estado de coisas foi um pouco extraordinário, e não consigo apontar qualquer juizo moral ao camarada burgês Miguel Veiga, que é óptimo e cultíssimo, e que em dia de excesso de Prozac abriu o coração a um jornalista, e muito menos recomendaria a sua prisão. Impressionou-me contudo a grandeza dos números, o absurdo de ter em casa 400 quadros e 30.000 livros e a evidência da absoluta inutilidade com que este acervo passa pelos olhos e pela cabeça deste advogado-fundador-do-PSD que tem a vulgaridade de andar a citar poesia (até os poetas malditos se podem pendurar da parede!) e logo de seguida ejacular que lhe "vem logo a saliva à boca" quando fala das GAJAS da Baìa. Enfim, este senhor, como muitos outros, para onde olhe só vê MAMAS!, não vem daí mal ao mundo, os artístas é que acreditam que o seu trabalho pode fazer a diferença. Pura ilusão…
 
4.3.06
 
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Perdoem-me o Francísco Cayatte por lhe tomar uma página emprestada, a Susete Francísco por lhe apagar o texto, o António Cotrim da Lusa por lhe usar as fotografias e o editor da secção Nacional do DN por lhe reorientar a propaganda, mas consegui um bom contrato de publicidade com uma conhecida marca de produtos capilares.
 

ARAUXO










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